segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

American Sniper

Boas noites, passado alguns dias da visualização deste filme no cinema, posso fazer a minha critica com mais assertividade. 
Conhecia esta historia assim por alto, e que se passa numa altura não tão distante quanto isso. Mais um filme realizado por Clint Eastwood e protagonizado por Bradley Cooper.
Este último teve uma transformação digna de grande força de vontade, teve que engordar para ficar parecido com Chris Kyle, quando digo engordar não foi ficar gordo mas ficar com massa muscular para ficar parecido com o verdadeiro sniper de que a historia fala. Cooper fez trabalhos como a trilogia Hangover e a serie Alias, quem o conhece daqui, vai ficar surprendido pela maneira como ele esta neste filme. É uma grande transformação.
Não é mais um filme do genero, é muito mais do que um filme de guerra. Fala de relações pessoais e a capacidade de separar as mesmas. Retrata o militar mais letal da historia dos eua, matou mais de 200 inimigos em terreno hostil. Ao ver filme lembro me de filmes como Cercados, naquelas cenas filmadas do ar em que se consegue ver perfeitamente as ruas, bairros e os telhados de casas semi destruidas.
Logo no inicio do filme existe uma cena que nos deixa suspenso, e que decisão ele irá tomar, qual será a mais acertada, será que a decisão que ele vai ter vai ser a mais acetada. Seria a que nós fariamos. Para mim os pontos negativos do filme é no inicio, penso que é um pouco forçado a relação que ele tem com a futura mulher, e a relação dele com o irmão penso que poderia ser mais desenvolvida. Gosto dos flashbacks quando ele era criança e as coisas que o pai lhe ensinou.
A historia é baseada num livro com o mesmo nome publicado em 2013  em Portugal, e segundo fontes próximas, o filme está muito parecido com o livro.
O filme a mim tocou me muito, tem cenas de muita violencia, de algum humor mas também de alguma manipulação. Rapidamente ficamos a odiar arabes, muçulmanos e tudo que tenha barba preta e burqas. O que será mais grave, matar a mãe e o seu filho a sangue frio porque estes levam bombas debaixo da roupa, ou  dar uma bomba ao nosso descendente para tentar matar os inimigos mesmo que signifique a morte da criança. Não é justo termos que fazer opções destas.
Os sentimentos deste militares que tiveram na guerra, não ficam lá, vem com eles como se tivesse entranhado no sangue, e parece tão presente no dia a dia. O filme é candidato aos oscars deste ano e penso que tem grande hipotese de trazer alguma estatueta, torço para que sim.
No fim o filme deixa nos com imagens de arquivo reais e na altura dos creditos finais, estes passam sem musica de fundo, foi um pormenor em jeito de homenagem que gostei muito. Para mim é um dos filmes do ano digno de estatuetas douradas. Para mim o melhor filme do genero desde "o resgate soldado ryan"
Foi a minha opinião.....
Bons filmes a todos



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