terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Syriana



Boas noites, vi este filme apesar de o conhecer só pelo titulo. Conta com as participações de George Clonney, Matt Damon e Christopher Plummer.
Clonney ganhou o oscar de melhor actor secundario, e é merecido. Steven Soderbergh não foi realizador mas foi um dos produtores. Este filme tem mãozinha dele desde o inicio até ao fim.
Não é um filme nada facil de ver e de perceber, visto que se torna bastante confuso e com um grande enredo, mas penso que ao fim da 3ª ou 4ª visualização conseguimos entender. 
Este filme retrata muito o mundo que nos rodeia. Como a maior parte das guerras começa, não se olham a meios para atingir os fins. A capa que coloquei acima diz muito sobre o filme. O que não vemos não podemos comentar ou contar.  
Temos desde Americanos a vender armas em Teerão.
A corrupção envolta em negocios de petroleo, agentes infiltrados traidos pelo seu proprio pais. Fusões de empresas de energia que não feitas por acaso. Tudo em prol de interesses de parte a parte. Guerras entre os paises mais poderosos do mundo.
No inicio, o filme mostra varias historias que à partida nada tem a ver umas com as outras mas isso é falso e ao longo do filme elas vão se encaixar lentamente e fazendo sentido.
Não é nada mais do que uma critica aos governos que controlam o mundo, e que fazem tudo para ficar com o negocio do petroleo. Historias que são contadas pelos governos adulterando a verdade para seu belo prazer. Enfim exactamente o que se passa hoje e o que sempre se passou.Depois de se perceber este filme, parece que já vimos esta historia nalgum lado. A historia como está contada podia estar um bocadinho mais simples de entender, mas se calhar não teria tanta piada.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

American Sniper

Boas noites, passado alguns dias da visualização deste filme no cinema, posso fazer a minha critica com mais assertividade. 
Conhecia esta historia assim por alto, e que se passa numa altura não tão distante quanto isso. Mais um filme realizado por Clint Eastwood e protagonizado por Bradley Cooper.
Este último teve uma transformação digna de grande força de vontade, teve que engordar para ficar parecido com Chris Kyle, quando digo engordar não foi ficar gordo mas ficar com massa muscular para ficar parecido com o verdadeiro sniper de que a historia fala. Cooper fez trabalhos como a trilogia Hangover e a serie Alias, quem o conhece daqui, vai ficar surprendido pela maneira como ele esta neste filme. É uma grande transformação.
Não é mais um filme do genero, é muito mais do que um filme de guerra. Fala de relações pessoais e a capacidade de separar as mesmas. Retrata o militar mais letal da historia dos eua, matou mais de 200 inimigos em terreno hostil. Ao ver filme lembro me de filmes como Cercados, naquelas cenas filmadas do ar em que se consegue ver perfeitamente as ruas, bairros e os telhados de casas semi destruidas.
Logo no inicio do filme existe uma cena que nos deixa suspenso, e que decisão ele irá tomar, qual será a mais acertada, será que a decisão que ele vai ter vai ser a mais acetada. Seria a que nós fariamos. Para mim os pontos negativos do filme é no inicio, penso que é um pouco forçado a relação que ele tem com a futura mulher, e a relação dele com o irmão penso que poderia ser mais desenvolvida. Gosto dos flashbacks quando ele era criança e as coisas que o pai lhe ensinou.
A historia é baseada num livro com o mesmo nome publicado em 2013  em Portugal, e segundo fontes próximas, o filme está muito parecido com o livro.
O filme a mim tocou me muito, tem cenas de muita violencia, de algum humor mas também de alguma manipulação. Rapidamente ficamos a odiar arabes, muçulmanos e tudo que tenha barba preta e burqas. O que será mais grave, matar a mãe e o seu filho a sangue frio porque estes levam bombas debaixo da roupa, ou  dar uma bomba ao nosso descendente para tentar matar os inimigos mesmo que signifique a morte da criança. Não é justo termos que fazer opções destas.
Os sentimentos deste militares que tiveram na guerra, não ficam lá, vem com eles como se tivesse entranhado no sangue, e parece tão presente no dia a dia. O filme é candidato aos oscars deste ano e penso que tem grande hipotese de trazer alguma estatueta, torço para que sim.
No fim o filme deixa nos com imagens de arquivo reais e na altura dos creditos finais, estes passam sem musica de fundo, foi um pormenor em jeito de homenagem que gostei muito. Para mim é um dos filmes do ano digno de estatuetas douradas. Para mim o melhor filme do genero desde "o resgate soldado ryan"
Foi a minha opinião.....
Bons filmes a todos



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Django

Boas tardes, finalmente voltei a escrever.
Venho falar sobre Django do Tarantino, um filme de cowboys e escravos, que mistura! As primeiras impressões que tive do filme mal este começa, é que sem duvida é um filme de Tarantino. Desde a música aos dialogos, este filme transpira Tarantino. 
O filme é um pouco longo, quase 3 horas que surpreendemente não aborrece. Tem algum humor negro aqui e ali, não fosse o filme sobre escravidão. A historia anda à volta da libertação de um escravo que foi vendido com a mulher separadamente. Vai em busca de vingança e só descansa quando encontra esta última. Tarantino já nos habituou a banhos de sangue e este filme não é excepção, cada cena de luta parecem balões a rebentar cheios de sangue. Ele deve colocar os actores a contracenar de fato impermeaveis porque se não, era uma desgraça.  Maior parte dos cenarios parecem isso mesmo, cenarios. Ele consegue escrever cada dialogo fantástico, é esta a principal causa do sucesso dos filmes dele. Temos um Di Caprio que é um caso serio, apartir do momento que entra o Di Caprio em cena penso que o filme muda drasticamente. Consegue dar uma intensidade aos dialogos quer esteja a gritar ou a falar baixo.  Esteja chateado ou zangado. Fantástico. Ironicamente mais uma vez não foi ele que ganhou o oscar mas isso é outra questão .O filme em si não é nenhuma obra de arte, são bem melhores os actores do que o filme em si. Mas mesmo assim penso que o filme consegue surpreender pela positiva. Um actor que é um actor low profile, Christopher Waltz, mas com grande talento, que é extremamente camaleonico e que ganhou o oscar para melhor actor secundario em 2013. Mais ou menos a meio do filme existe um dialogo entre estes dois que é simplesmente genial. Nesse ano ganhou também o oscar para melhor filme e melhor guião original. Samuel L Jackson passa um pouco ao lado filme, mas tem uma caraterização digna de oscar também, é um negro racista.
Conclusão acho um bom filme, não é nada do outro mundo, vale muito por alguns actores. E pelo sangue quem gostar disso.
E não se esqueçam oscars estão ai à porta.
Vou tentar ver os filme dos oscars para tentar dar a minha opinião, abraços e façam o favor de serem felizes...
Já sabem partilhem, critiquem e lembrem se este texto é apenas a minha opinião....